MPF
O Ministério Público do Estado (MPE) não pôde realizar ontem, durante audiência, o ajustamento de conduta com o município de Fortaleza relativo às denúncias de péssimas condições de funcionamento dos Frotinhas da Parangaba e de Messejana. A entrega do relatório feito pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará(Cremec) só aconteceu ontem, fato que inviabilizou sua apreciação em tempo hábil pelas partes interessadas.
Apesar do ocorrido, os representantes das entidades puderam expor as situações em alguns momentos. O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec), José Maria Pontes, afirmou, na oportunidade, que a situação dos Frotinhas é caótica, faltam médicos, existe sobrecarga de atendimentos de pacientes e isso mostra o descaso da gestão pública para com esses hospitais distritais.
Já o diretor técnico do Frotinha da Parangaba, Messias Simões, disse que o problema não é a falta de médicos, e sim as escalas desses profissionais que foram feitas para atender interesses pessoais de alguns em detrimento do interesse coletivo e da instituição. "Essas escalas vão ser readequadas e existe a possibilidade de elas se tornarem públicas, com a finalidade de acabar com certas assimetrias. Em alguns dias só se têm três médicos, outros só um, e isso é inadmissível", enfatizou.
O presidente da comissão de saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Ceará (OAB-CE), Ricardo Madeira, comenta que várias entidades já tinham inspecionado em 2010, as instituições de saúde do Município de Fortaleza. "Os Frotinhas da Parangaba e de Messejana, na época, foram tidos como os piores hospitais da rede pública. E até agora, a situação não mudou muito. Estão com a estrutura física inadequada, subdimensionada e falta manutenção corretiva e preventiva", ressalta.
Messias Simões reconhece que há fragilidades no sistema de estrutura física da unidade, mas disse que algumas melhorias estão sendo desenvolvidas no Frotinha da Parangaba.
Agora, depois de o MPE encaminhar o relatório do Cremec para a Procuradoria Geral do Município, Secretaria de Saúde do Município (SMS) e para as direções dos Frotinhas, será dado um prazo para que os órgãos se manifestem e apresentem um cronograma de soluções para as deficiências apontadas. A promotora de Justiça Isabel Porto garante que o MPE vai acompanhar esse cronograma.
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O Ministério Público do Estado (MPE) não pôde realizar ontem, durante audiência, o ajustamento de conduta com o município de Fortaleza relativo às denúncias de péssimas condições de funcionamento dos Frotinhas da Parangaba e de Messejana. A entrega do relatório feito pelo Conselho Regional de Medicina do Ceará(Cremec) só aconteceu ontem, fato que inviabilizou sua apreciação em tempo hábil pelas partes interessadas.
Apesar do ocorrido, os representantes das entidades puderam expor as situações em alguns momentos. O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec), José Maria Pontes, afirmou, na oportunidade, que a situação dos Frotinhas é caótica, faltam médicos, existe sobrecarga de atendimentos de pacientes e isso mostra o descaso da gestão pública para com esses hospitais distritais.
Já o diretor técnico do Frotinha da Parangaba, Messias Simões, disse que o problema não é a falta de médicos, e sim as escalas desses profissionais que foram feitas para atender interesses pessoais de alguns em detrimento do interesse coletivo e da instituição. "Essas escalas vão ser readequadas e existe a possibilidade de elas se tornarem públicas, com a finalidade de acabar com certas assimetrias. Em alguns dias só se têm três médicos, outros só um, e isso é inadmissível", enfatizou.
O presidente da comissão de saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Ceará (OAB-CE), Ricardo Madeira, comenta que várias entidades já tinham inspecionado em 2010, as instituições de saúde do Município de Fortaleza. "Os Frotinhas da Parangaba e de Messejana, na época, foram tidos como os piores hospitais da rede pública. E até agora, a situação não mudou muito. Estão com a estrutura física inadequada, subdimensionada e falta manutenção corretiva e preventiva", ressalta.
Messias Simões reconhece que há fragilidades no sistema de estrutura física da unidade, mas disse que algumas melhorias estão sendo desenvolvidas no Frotinha da Parangaba.
Agora, depois de o MPE encaminhar o relatório do Cremec para a Procuradoria Geral do Município, Secretaria de Saúde do Município (SMS) e para as direções dos Frotinhas, será dado um prazo para que os órgãos se manifestem e apresentem um cronograma de soluções para as deficiências apontadas. A promotora de Justiça Isabel Porto garante que o MPE vai acompanhar esse cronograma.
Apesar do ocorrido, os representantes das entidades puderam expor as situações em alguns momentos. O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará (Simec), José Maria Pontes, afirmou, na oportunidade, que a situação dos Frotinhas é caótica, faltam médicos, existe sobrecarga de atendimentos de pacientes e isso mostra o descaso da gestão pública para com esses hospitais distritais.
Já o diretor técnico do Frotinha da Parangaba, Messias Simões, disse que o problema não é a falta de médicos, e sim as escalas desses profissionais que foram feitas para atender interesses pessoais de alguns em detrimento do interesse coletivo e da instituição. "Essas escalas vão ser readequadas e existe a possibilidade de elas se tornarem públicas, com a finalidade de acabar com certas assimetrias. Em alguns dias só se têm três médicos, outros só um, e isso é inadmissível", enfatizou.
O presidente da comissão de saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Ceará (OAB-CE), Ricardo Madeira, comenta que várias entidades já tinham inspecionado em 2010, as instituições de saúde do Município de Fortaleza. "Os Frotinhas da Parangaba e de Messejana, na época, foram tidos como os piores hospitais da rede pública. E até agora, a situação não mudou muito. Estão com a estrutura física inadequada, subdimensionada e falta manutenção corretiva e preventiva", ressalta.
Messias Simões reconhece que há fragilidades no sistema de estrutura física da unidade, mas disse que algumas melhorias estão sendo desenvolvidas no Frotinha da Parangaba.
Agora, depois de o MPE encaminhar o relatório do Cremec para a Procuradoria Geral do Município, Secretaria de Saúde do Município (SMS) e para as direções dos Frotinhas, será dado um prazo para que os órgãos se manifestem e apresentem um cronograma de soluções para as deficiências apontadas. A promotora de Justiça Isabel Porto garante que o MPE vai acompanhar esse cronograma.
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