quarta-feira, 9 de maio de 2012

"O PROVOCADOR"


VEJA ATACA A RECORD E O EMPRESARIO EDIR MACEDO,MAIS VEJA LOGO A VEJA,QUE ESTA NO MEIO DE TANTO ESCÂNDALOS,VEJA
O PROVOCADOR
cpi dobicheiro .
O assunto é sério. Gravíssimo. E é hora de todo cidadão honesto ficar alerta. Os barões da mídia se uniram para que uma CPI não passe a limpo as relações criminosas do bicheiro Cachoeira e parte da chamada grande imprensa brasileira, principalmente a revista Veja.
O País não pode perder essa oportunidade de desmascarar aqueles que toda semana tentam mostrar nas bancas que são os reis da honestidade. Falam de ética, mas agem como traficantes da informação. Investigações da Polícia Federal já revelaram que a Veja, revista da família Civita, agiu como porta-voz do bicheiro, preso desde o final de fevereiro, e manteve com ele uma clara troca de favores.
A relação fere, no mínimo, qualquer princípio do bom jornalismo. Evidências mostram que a Veja se submeteu aos interesses do crime organizado, jogou a favor de um determinado grupo político por interesses desconhecidos e usou informações obtidas de forma ilegal para atacar seus inimigos.
O diretor de jornalismo da Veja em Brasília virou confidente, amigo íntimo, do bicheiro Cachoeira e de sua turma envolvidos até o pescoço com ações criminosas, como provam as centenas de ligações grampeadas com autorização judicial. Eles escolhiam até em qual parte da revista a informação "denunciada" seria publicada.
Quando as denúncias contra o senador Demóstenes Torres e seus negócios com o bicheiro Cachoeira ameaçavam trazer à tona toda sujeira, a revista dos Civita preferiu dedicar uma capa ao Santo Sudário. Bem diferente da cobertura dedicada ao Mensalão, que mereceu 27 capas desde maio de 2005. Repito: 27. Vinte e sete. No dia 18 de abril até ensaiaram tocar no assunto como matéria principal, mas fizeram com a palavra MENSALÃO impressa assim, em letras garrafais em meio a uma cortina de fumaça. Coisa que a Editora Abril parece conhecer bem.
Globo e Folha de S. Paulo fazem barricada para proteger Veja. É de dar calafrios quando essa turma se une. Onde estão as reportagens no Jornal Nacional citando a revista e a editora abertamente? Onde se escondeu o jornalismo "plural e independente" da Folha?
Querem proteger os que praticam um crime.
Na edição desta semana, a Veja tenta intimidar os parlamentares que podem investigar as ligações de Cachoeira com a revista. “Vou explodir”, avisa Cachoeira da prisão, de acordo com uma chamada no alto da capa. Em entrevista a revista, Andressa Mendonça, mulher do contraventor, diz que o marido pode revelar tudo o que sabe. E agora, Veja?
O mais importante agora é ver a coragem dos parlamentares para levar de fato Roberto Civita, o dono da Veja, a sentar-se em uma das cadeiras da CPI e encarar as perguntas daqueles que estão lá como representantes do povo. O mesmo povo que a Veja tenta enganar todos os fins de semana.
A Veja deveria ser coerente com seu histórico de arrogância e usar contra o diretor da revista em Brasília, Policarpo Junior, os mesmos métodos fascistas e truculentos que a consagraram como Diário Oficial da Nova Inquisição. Nem que fosse por hipocrisia, outra marca do semanário da família Civita.
A credibilidade desse jornalista virou pó. Se ele fosse ministro do governo Dilma, estaria queimando numa fogueira de denúncias em praça pública. Mas não. Sabe o que Veja fez no primeiro dia útil deste 2012? Promoveu Policarpo a redator-chefe, ao lado de Thaís Oyama, Fábio Altman e Lauro Jardim, com a saída de Mário Sabino no último dia de 2011.
Voltemos ao caso em questão.
Não há mais dúvidas de que a relação do escrevinhador com o bicheiro Carlos Cachoeira foi criminosa ou, no mínimo, promíscua e incompatível com o mais frouxo dos códigos de ética jornalística.
Não param de vir à tona novos fatos que comprovam que Policarpo era usado como porta-voz e escriba dos interesses do crime organizado. Leia aqui.
Para a sociedade, o cara já está morto profissionalmente. Ele não passa de aspone de contraventor. Mais que uma fonte, Cachoeira praticamente pautava a publicação, sempre a partir dos interesses mais espúrios. Gravações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, deixam isso muito claro.
O mais provável é que a Veja entregue a cabeça de seu colaborador numa bandeja de prata, mas com fundo falso. O cara vai cair pra cima. Deve ganhar algum cargo corporativo e ser colocado na geladeira, longe da redação. Uma espécie de exílio na Sibéria, só que numa sala com ar condicionado e secretária. Logo a Veja, que critica tanto o stalinismo e aqueles que reescrevem a história queimando arquivos e apagando seus crimes e erros.
O jornalismo “investigativo” dos Civita foi feito com informações repassadas por um bicheiro com o único objetivo de beneficiar um grupo criminoso. Para aplicar essa “política editorial”, recrutaram mentirosos, arapongas e gente desqualificada. Eles devem explicações não só a seus leitores, mas à opinião pública.
É preciso insistir neste assunto, diante do pacto de silênciodecretado pela chamada grande mídia. Nós não veremos nem ouviremos nada sobre isso na Folha de S.Paulo e nas Organizações Globo.
Por que essa blindagem, essa cortina de fumaça, esse cordão de isolamento?  São perguntas sérias, que a CPI do Cachoeira, instalada em Brasília, tem  a obrigação de responder. E nós, a de cobrar.
civitalatamaior O desespero de Civita
Dizem que a melhor defesa é o ataque. E quando não há defesa? A revista Veja responde: o ataque gratuito.
Ontem, quase 24 horas após a veiculação das denúncias contra a revista levadas ao ar pelo Domingo Espetacular, da Record, o senhor Roberto Civita (dono, patrão e responsável por Veja) usou sua caneta de aluguel e publicou em um bloguinho do site oficial da publicação uma série de ataques gratuitos, grosseiros e infantis contra o empresário Edir Macedo e a Record.
No lugar de explicar as acusações contra seu jornalista Policarpo Júnior - o homem de Cachoeira na Veja -, Civita partiu para cima de quem o denunciou.
As ligações telefônicas suspeitas, registradas pela Polícia Federal e mostradas pela Record, entre o jornalista e a quadrilha montada pelo bicheiro, não tiveram como origem ou destino qualquer celular da Record, como você pode ler aqui.Há tempos a Veja deixou de ser uma revista para virar um panfleto. Não é preciso ser jornalista para saber disso, mas a explicação dada pela cúpula da “publicação” de que “ter uma fonte corrupta não torna o jornalista corrupto” é digna de estudo psicológico.
De fato não torna, desde que a ligação entre a fonte e o jornalista não gerasse cinco capas com denúncias “embasadas” em interesses de bandidos.
Quem diz isso não sou eu, basta contar as capas e constatar. Notícia plantada (inventada) ganhou destaque em Veja. E se não houvesse essa denúncia? Quantas mais viriam? Será que Cachoeira e seus comparsas fizeram tantas denúncias somente porque desejavam o bem do Brasil?
A escuta da Justiça mostra que apenas a ponta do podre iceberg que sustentava as operações dos Civita deu as caras.
São duzentas ligações (isso mesmo: duzentas!!) entre Policarpo e o criminoso registradas pela Polícia Federal. Vem muito mais por aí e a Editora Abril sabe disso,  assim como seu dono. Por isso o desespero. Pelo teor da raiva, imagino como a Veja deve atacar a Record nas páginas panfletadas de sua revista.
Não é batendo em Edir Macedo ou na Record que se resolve a questão, meu caro Civita. É dando a cara para bater. A sua, a de Policarpo e de quem mais estiver envolvido nesta sujeira. É passando a limpo a sua revista.

A investigação das ligações criminosas de Cachoeira, revista Veja e políticos corruptos corre o risco de se tornar, literalmente, uma conversa a portas fechadas que não ecoará em lugar nenhum. Coisas de Brasil. Mais uma pizza pode estar entrando no forno do Congresso Nacional.
A maioria dos integrantes da CPMI que investiga o caso decidiu, nesta terça-feira (8), que os trabalhos seriam iniciados com uma sessão secreta, restrita apenas a quem faz parte da própria comissão. Leia aqui.
Desconfiar de uma manobra dessas é questão de sanidade mental. Por quê? Me digam: por que aquela que tem tudo para ser a maior devassa dos últimos anos vai começar da pior forma possível? Qual o motivo para que reuniões sobre o assunto sejam feitas longe dos olhos e ouvidos da opinião pública? O que têm a esconder? Dizer que a abertura da sessão pode prejudicar o andamento do processo contra o criminoso não é justificativa aceitável quando temos diante de nós um assunto de tamanho interesse nacional.
Boa coisa, não é. Graças ao trabalho da Polícia Federal e da Justiça, chegamos num ponto inédito, em que diversos setores da vergonha nacional se veem acuados. Políticos de vários partidos, empresários de todas as cores e, finalmente, grandes expoentes da mídia (notadamente o senhor Roberto Civita) terão de prestar contas à sociedade.
É uma oportunidade única de passar o País a limpo. Todo mundo vai ter de cortar na própria carne, não só a oposição, mas também o PT e o governo Dilma. Deveria ser uma questão de sobrevivência para a própria democracia. É muita sujeira, não cabe embaixo de nenhum tapete.
Ao optar pelas sessões secretas, a CPMI permite que qualquer cidadão imagine os parlamentares negociando entre si os acordos mais espúrios, as omissões mais criminosas, os ingredientes mais indigestos para outra pizza ser esfregada na cara do povo brasileiro.
A chamada grande imprensa vai fazer vistas grossas. Jogo de cena, nada mais. Ela também está acuada, torcendo para que tudo fique nas mãos dos pizzaiolos de sempre, com seus fornos entrevados nas cavernas.


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