Na Conferência de Desenvolvimento Sustentável Rio +20, mais de mil chefes executivos estão se encontrando com lideranças globais da sociedade civil, acadêmica e governamental. O evento engloba mais de 100 palestras focadas nos seis temas centrais da Rio +20: Clima e Energia, Água e Ecossistema, Agricultura e Alimentos, Desenvolvimento Social, Urbanização e Cidades e Economia e Finanças.
Mais do que focar-se na inevitável ineficiência de tais eventos, os empresários devem manter o foco no poder de convergência da reunião sobre o clima para voltar ao debate global e tentar preencher o vazio perigoso entre populismo e protecionismo que os tem feito perder terreno, principalmente na América Latina.
Esperar que os governos façam a coisa certa não é a solução, nem sequer uma desculpa, se o mundo dos negócios quiser entrar na onda das altas expectativas para salvar o planeta.
O mundo dos negócios não precisa que os governos digam quando nem onde tratar seus trabalhadores de forma apropriada, investir em suas comunidades ou contribuir para a fábrica social de onde retiram seus empregados e clientes. Eles podem, e deveriam, fazer isso por si mesmos.
Esse é o verdadeiro desafio sustentável dos negócios. Não há nada que proteja o mundo dos negócios da quebra do pacto social necessário para tornar o capitalismo liberal sustentável e para obter um maior desenvolvimento que beneficie a todos. É hora dos negócios entrarem em cena, e a Rio +20 é o lugar certo para isso.
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