O PROVOCADOR
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TORCIDAS ORGANIZADAS...ATÉ QUANDO...
Hospital confirma morte de torcedor do Palmeiras
HOSPITAL SÃO CAMILO
O diagnóstico foi fechado às 5h15, "a partir de provas clínicas e de exame de imagem", segundo o novo boletim médico
Tiago Alves
O confronto entre facções organizadas de Corinthians e Palmeiras antes do clássico de domingo resultou na segunda morte de um torcedor. Às 10 horas desta terça-feira, o Hospital São Camilo, em São Paulo, confirmou que o palmeirense Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira, 19 anos, que estava com traumatismo no crânio, encontra-se com morte cerebral.
"O paciente G.V.J.M., de 19 anos, encontra-se em morte encefálica, diagnóstico fechado às 5h15 do dia de hoje, a partir de provas clínicas e de exame de imagem. No momento, em suporte ventilatório e hemodinâmico na UTI", informou o boletim. Na segunda-feira, o hospital havia declarado que ele estava em estado gravíssimo e com piora no quadro neurológico nas últimas 24 horas.
Ainda segundo o Hospital São Camilo, a vítima teve múltiplos ferimentos, sendo o mais grave o traumatismo craniano. A instituição afirma que só poderá informar sobre a possível doação de órgãos do torcedor caso a família dele se manifeste.
A briga entre torcedores ocorreu por volta das 10h30 de domingo em uma região da Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte da capital paulista. Cerca de 300 torcedores das organizadas se envolveram na confusão. A polícia apura se o confronto foi organizado pela internet. No confronto, outro palmeirense morreu baleado. André Alves Lezo, de 21 anos, levou um tiro na cabeça. Seis jovens foram socorridos com ferimentos para hospitais e dois permanecem internados.
Um adolescente de 17 anos está no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, na região central, onde se recupera de um traumatismo craniano e fraturas nas mãos. Apesar dos ferimentos, o hospital informou que o jovem está estável. Outro torcedor, que tem 23 anos, segue internado no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte. Ele foi baleado na bacia e passou por uma cirurgia.
Organizadas proibidas
A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os responsáveis pela briga que resultou na morte de Lezo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.
A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF. A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar.
"O paciente G.V.J.M., de 19 anos, encontra-se em morte encefálica, diagnóstico fechado às 5h15 do dia de hoje, a partir de provas clínicas e de exame de imagem. No momento, em suporte ventilatório e hemodinâmico na UTI", informou o boletim. Na segunda-feira, o hospital havia declarado que ele estava em estado gravíssimo e com piora no quadro neurológico nas últimas 24 horas.
Ainda segundo o Hospital São Camilo, a vítima teve múltiplos ferimentos, sendo o mais grave o traumatismo craniano. A instituição afirma que só poderá informar sobre a possível doação de órgãos do torcedor caso a família dele se manifeste.
A briga entre torcedores ocorreu por volta das 10h30 de domingo em uma região da Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte da capital paulista. Cerca de 300 torcedores das organizadas se envolveram na confusão. A polícia apura se o confronto foi organizado pela internet. No confronto, outro palmeirense morreu baleado. André Alves Lezo, de 21 anos, levou um tiro na cabeça. Seis jovens foram socorridos com ferimentos para hospitais e dois permanecem internados.
Um adolescente de 17 anos está no Hospital Cruz Azul, no Cambuci, na região central, onde se recupera de um traumatismo craniano e fraturas nas mãos. Apesar dos ferimentos, o hospital informou que o jovem está estável. Outro torcedor, que tem 23 anos, segue internado no Hospital do Mandaqui, na Zona Norte. Ele foi baleado na bacia e passou por uma cirurgia.
Organizadas proibidas
A Federação Paulista de Futebol proibiu nesta segunda a entrada das torcidas organizadas Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde nos estádios até que sejam apurados os responsáveis pela briga que resultou na morte de Lezo. Segundo a federação, a decisão vale até que os responsáveis sejam punidos.
A delegada Margarette Barreto, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), pediu nesta tarde a proibição para a FPF. A torcida Gaviões da Fiel informou que não foi oficialmente comunicada sobre a proibição e que, por isso, não irá se manifestar.
Em nota, a federação diz que, "considerando que é dever da entidade preservar a disciplina nos campos de futebol, resolve proibir a entrada nos estádios, até que sejam apurados os fatos e os responsáveis punidos nos termos da legislação em vigor (Estatuto do Torcedor)". De acordo com a FPF, qualquer adereço que identifique a torcida organizada será proibido - camiseta, adereços e faixas - e a determinação será válida para todas as competições disputadas no estado de São Paulo.
Alckmim nega falha da PM e diz que "poderia ter sido pior"
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou na manhã desta terça-feira sobre a briga campal protagonizada pelas torcidas organizadas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel na manhã do último domingo, na zona norte da capital paulista, e que envolveu cerca de 500 torcedores. O político negou que a Polícia Militar tenha falhado.
“Não houve nenhuma solicitação de comboio para polícia a respeito de briga entre torcedores. Isto foi às 10 horas, muito antes do jogo [entre Corinthians e Palmeiras, às 16h], muito longe do Pacaembu. Quando a polícia identificou, foi dar proteção", declarou o governador, que avaliou que "poderia ter sido muito mais grave o confronto".
Alckmin ainda disse que seis pessoas estão sendo identificadas e deverão prestar esclarecimentos, além de outras duas que já estão presas.
Alckmim nega falha da PM e diz que "poderia ter sido pior"
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou na manhã desta terça-feira sobre a briga campal protagonizada pelas torcidas organizadas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel na manhã do último domingo, na zona norte da capital paulista, e que envolveu cerca de 500 torcedores. O político negou que a Polícia Militar tenha falhado.
“Não houve nenhuma solicitação de comboio para polícia a respeito de briga entre torcedores. Isto foi às 10 horas, muito antes do jogo [entre Corinthians e Palmeiras, às 16h], muito longe do Pacaembu. Quando a polícia identificou, foi dar proteção", declarou o governador, que avaliou que "poderia ter sido muito mais grave o confronto".
Alckmin ainda disse que seis pessoas estão sendo identificadas e deverão prestar esclarecimentos, além de outras duas que já estão presas.
*Com informações de G1 e UOL
| Palmeirense morre baleado em briga de torcidas | |
Torcedor sai do estádio com a mão ferida após explosão de bomba
Um palmeirense morreu depois de ser baleado em briga com torcedores corintianos, antes do clássico entre as duas equipes, neste domingo, no Morumbi. Diogo Lima Borges, 23 anos, chegou a ser levado ao Pronto Socorro do Tatuapé, mas morreu enquanto passava por cirurgia.
http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro2005/interna/0,,OI710731-EI4847,00.html
Marcos Tadeu Borges, pai do jovem assassinado, disse à Polícia que os agressores atacaram com tiros e artefatos de fabricação caseira.
Borges foi baleado dentro da estação Tatuapé do metrô, depois de encontrar com torcedores corintianos. A polícia teve de usar balas de borracha para conter o tumulto e prendeu 51 pessoas.
Todas foram levadas ao 30º Distrito Policial, onde também será aberto o inquérito para apurar a morte do torcedor. Nenhum dos detidos, que foram liberados, estava armado, o que vai dificultar a investigação da Polícia.
Outro torcedor do Palmeiras também foi baleado. Olival Manuel Tibúrcio Júnior, 23 anos, foi atingido no ombro e também foi encaminhado ao hospital do Tatuapé. Depois de ser operado, foi transferido para um hospital particular sem risco de morrer.
Dois torcedores que foram espancados durante a confusão foram internados, mas não correm perigo.
Bomba
Dentro do estádio do Morumbi, um torcedor do Palmeiras ficou ferido depois que uma bomba de fabricação caseira estourou em sua mão. O torcedor, que perdeu as pontas de três dedos da mão direita, era o dono do artefato, que seria utilizado contra os corintianos.
O palmeirense recebeu os primeiros socorros dentro do estádio do Morumbi e depois foi encaminhado para o hospital.
A Polícia usou 350 homens para garantir a segurança dentro do estádio e, fora o caso da bomba, não houve nenhum outro registro grave.
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